Avanços tecnológicos marcam os 40 anos do Hospital Clériston Andrade

Em entrevista ao Bom Dia Feira, a diretora-geral do HGCA, Cristiana França, analisou a atuação da unidade. Ela está a frente da gestão há pouco mais de um ano.

Bárbara Barreto
14/03/2024
11:29:08

Foto: Joaquim Neto/ Bom Dia Feira

Sob o slogan '40 anos de cuidado, faço parte dessa história', o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) celebra quatro décadas em Feira de Santana e região, nesta quinta-feira (14). E, em alusão a data, a unidade hospitalar está promovendo atividades comemorativas.

Em entrevista ao Bom Dia Feira, a diretora-geral do HGCA, Cristiana França, analisou a atuação da unidade. Ela está a frente da gestão há pouco mais de um ano.

'O Clériston Andrade é muito grande, é muito intenso e por isso a nossa responsabilidade. Mas também a gente tem visto a dedicação de cada funcionário que aqui está na questão da prestação da assistência. Lembramos também que o Clériston Andrade não é só assistência, mas também é tecnologia. Hoje os números do Clériston de 2023 para cá são números muito significativos, de atendimentos, de procedimentos, a emergência, nos ambulatórios, então sabemos que a responsabilidade é muito grande, mas com o apoio do Governo do Estado e da Secretaria de Saúde a gente tem feito um trabalho muito bacana aqui', afirma.

Ao longo desses 40 anos, o HGCA se consolidou como a maior unidade pública hospitalar da rede própria do Interior do Estado da Bahia, 100% SUS. Servindo a Macrorregião Centro Leste e seus 126 municípios pactuados, o hospital cobre uma população de 2.227.863 habitantes, entre residentes e flutuantes.

De acordo com Cristiana, a evolução tecnológica que a instituição possui atualmente é algo que merece destaque.

'Nós temos aqui uma equipe de neurocirurgia e o serviço de neurocirurgia do Estado, do Cleriston, é referência em todo o Estado da Bahia. Nós não só atendemos pacientes daqui do Estado da Bahia, mas também do Estado de Pernambuco. Temos um centro de diagnóstico com tomógrafos, ressonância magnética de última geração. Temos um centro de endoscopia do interior também, que é referência. Tanto é que hoje nós estamos recebendo vários residentes que vêm de outros estados para fazer estágio aqui. Temos hoje aqui uma cirurgia que foi inédita, que foi a cirurgia que a paciente fez com o tumor que nós tiramos de cabeça dela e ela estava acordada. Então é muita tecnologia. Agora, até o final do ano, nós estaremos com certeza inaugurando a hemodinâmica', analisa.

Para os próximos 40 anos, a diretora-geral afirma que a instituição vai focar em ainda mais avanços tecnológicos, mas aliados a humanização da unidade.

'Além de todas as entregas que nós fizemos, fizemos a entrega no novo ambulatório, da enfermaria de clínica médica totalmente climatizada, com televisões, enfim, nós temos aí uma outra enfermaria também que a gente já inaugurou mês passado, que foi a enfermaria de unidade do paciente de AVC, nós temos agora aí para os próximos meses uma entrega de 48 leitos a mais na parte antiga do Cleriston. Além disso, a gente vai entregar também a hemodinâmica e nós também estaremos entregando no final desse ano a questão do Centro de Ensino e Pesquisa, além da reforma e ampliação de todas as enfermarias que a gente ainda tem aí precisando de reforma. A gente tem que trabalhar também a questão da humanização, é fortalecer a humanização, a tecnologia por si só ela não fica sozinha, ela precisa ter pessoas que trabalham com a questão humanização, do atendimento. A gente cada vez mais tenta organizar rede para que os pacientes que aqui cheguem, sejam pacientes que realmente precisem da complexidade que esse hospital é', diz.

Com informações do repórter Joaquim Neto