'Conseguimos contar uma história completa', diz diretor de documentário sobre Santa Dulce dos Pobres

Com duas horas de duração, o documentário narra toda a trajetória de Irmã Dulce, foi lançado no último domingo (8), e conta a história de amor e fé da freira Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, que foi canonizada em outubro de 2019.

Foto: Divulga��o

Com duas horas de duração, o documentário 'Santa Dulce dos Pobres - Rogai por nós', que narra toda a trajetória de Irmã Dulce, foi lançado no último domingo (8), e conta a história de amor e fé da freira Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, que foi canonizada pela Igreja Católica em outubro de 2019, tornando-se a primeira santa de nosso tempo nascida no Brasil.

A obra produzida pela Malagueta Filmes, escrita e dirigida por Giovani Lima e com produção executiva de Cid Andrade e apoio das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), teve seu lançamento reorganizado em função da pandemia do novo coronavírus. 

Ao Bom Dia Feira, o diretor Giovani Lima ressaltou que a ideia inicial surgiu com a intenção da OSID em registrar e transmitir a missa em homenagem à Santa Dulce, que aconteceu após a canonização na Arena Fonte Nova, em Salvador. 

'A intenção da OSID era que a gente transformasse o evento para todas as emissoras que estivessem interessadas em transmitir o que estava acontecendo na Fonte Nova para lançar isso e transformar em um DVD, algo nesse sentido, para vender na lojinha do OSID, mas porque não agregar para que as pessoas tivessem uma história mais completa', disse. 

Giovani conta que a partir de então, foi iniciado o processo de pesquisa profunda sobre a trajetória de Irmã Dulce. 

'Existem mais trabalhos segmentos,sobre determinados trechos, fases da vida. Nós temos um diferencial, uma obra mais completa, começamos desde a infância dela, adolescência, vocação, dela voluntariamente ter se tornado freira e toda a vocação que teve, seguindo até a morte e mesmo após a morte, com os milagres dela', contou. 

Entre os relatos referentes à vocação religiosa de Irmã Dulce, a obra contará sobre os milagres do conhecido 'Anjo Bom do Brasil', as homenagens recebidas em Roma, na Itália e a canonização.

'A sensação que eu tenho é que a partir do momento que ela morreu, ela ganhou o mundo, saiu do universo da região que ela andava e conseguiu, digamos que do céu, olhar mais longe. O primeiro milagre foi em Sergipe, longe do alcance que ela naturalmente teria em Salvador. Já o segundo milagre, o que tem de mais impressionante é que apesar dele enxergar naturalmente, em todos os exames que ele faz, clinicamente, ele ainda é cego', relata Giovani. 

O diretor destaca que sobre o lançamento da obra, a ideia inicial seria uma divulgação nos cinemas do país, o que teve que ser repensado pela produção. 

'A pandemia mudou completamente a ideia de divulgação, tudo foi transformado para o processo de streaming, migramos totalmente para a internet, o que de uma certa forma fez o limão virar uma limonada, já que a gente consegue atingir mais gente do que nas salas de semana. Da forma que foi lançado, pessoas de todo o mundo podem assistir, então de certa forma foi uma vantagem para a divulgação', conta. 

A produção documental despertou em Giovani, uma admiração maior em Irmã Dulce. 

'Quanto mais eu me aprofundei na vida e no trabalho, mais admirado eu fiquei. Confesso que não sabia de muitas características e ações que ela teve. Ela foi uma mulher a frente do tempo dela, a grande beleza de Irmã Dulce é que ela conseguiu transformar os ensinamentos dos católicos em coisa prática, em ação. A minha sensação como pessoa foi de enriquecimento', disse.

O filme pode ser acessado em todos os dispositivos, como celular, tablet, computador e smart TV – e estará disponível no formato original e com recursos de acessibilidade: legendas, audiodescrição e Libras. O ingresso está sendo comercializado pelo valor R$ 19,90, com renda revertida para as Obras Sociais Irmã Dulce. (acesse o link aqui)

Assista a entrevista na íntegra: 

Compartilhe

Deixe seu comentário