Em carta, presidente Trump pede para americanos ficarem em casa por coronavírus

Ficar em casa, não trabalhar doente e evitar reuniões e eventos com mais de 10 pessoas são algumas das recomendações do presidente norte-americano.

Foto: Divulga��o

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou cartas à população norte-americana com diretrizes para o combate ao coronavírus. Entre elas estão a recomendação de ficar em casa e a de evitar contato com idosos.

Intituladas "Diretrizes de Coronavírus do Presidente Trump para a América", as cartas são datadas de 16 de março e apresentam conselhos sérios, validados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Ficar em casa, não trabalhar doente e evitar reuniões e eventos com mais de 10 pessoas vão de encontro com o que o presidente fala em suas declarações públicas. Na terça-feira (24) Trump disse que esperava pôr fim às restrições de isolamento até a Páscoa, em 12 de abril.

Ele disse mais de uma vez que as pessoas saudáveis podem voltar ao trabalho, além disso, defendeu que muitos americanos serão infectados pela doença mas apresentarão poucos ou nenhum dos sintomas.

"Mesmo se você for jovem, ou saudável, você está em risco e suas atitudes podem aumentar o risco para outras pessoas", diz o documento. "É importante que você faça sua parte para reduzir o espalhamento do coronavírus."

A carta enviada por Trump apresenta 11 conselhos a serem seguidos pelos americanos para ajudar a frear a expansão do novo coronavírus no país, que nesta quinta-feira (26) passou a China e se tornou o que mais tem casos confirmados de Covid-19 no mundo.

A carta não cita, no entanto, o remédio experimental que Trump chegou a citar em uma de suas entrevistas coletivas na Casa Branca. O medicamento é indicado para o tratamento da malária e não é indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater a Covid-19.

Os EUA registraram até o momento, mais de 82 mil casos confirmados de coronavírus e ao menos 1 mil mortes pela síndrome respiratória aguda grave. Apenas nas últimas 24 horas foram 237 mortes, o maior número diário desde o início da epidemia nos EUA.



Informações G1

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