37 mil serviços foram oferecidos aos trabalhadores de Feira no primeiro semestre do ano

Foto: Miro Nascimento / Bom Dia Feira

O primeiro semestre de 2019 em Feira de Santana, teve 37 mil serviços oferecidos aos trabalhadores no município, segundo o diretor da casa do trabalhador de Feira de Santana, Arlindo Marques. 

Sobre o assunto, o repórter Miro Nascimento conversou com o diretor que detalhou os dados empregatícios da cidade, "Nós colocamos 817 vagas dentro do sistema à disposição da população. Desses, colocamos no mercado de trabalho, com carteira assinada, 475 empregados. É um dado interessante em relação à redução do nível de emprego que nós tivemos, no primeiro semestre em Feira", relata Arlindo. 

Para ele, embora algumas apresentem um grau de complexidade maior, as funções operacionais são as mais procuradas, "O sistema público de emprego que nós procura é quem não tem muita escolaridade, experiência. Serviços gerais, construção civil, vendedores, motoristas, porteiros são os mais ofertados e procurados", afirma. 

Conveniado com o ministério da economia e prefeitura municipal de Feira de Santana, a casa do trabalhador faz parte do CAGED, cadastro geral de empregados e desempregados, que informa o número admissões informadas por todas as empresas no Brasil e Feira de Santana. 

"Nós temos as estatísticas referentes ao mês de maio,tivemos uma baixa em termo de saldo de emprego pra Feira de menos 544 empregos entre janeiro e maio. Primeiro semestre normalmente da um saldo negativo mesmo porque existem aquelas explosões de emprego temporário como São João, por exemplo", informa Arlindo.

Dados do CAGED mostram que na cidade de Feira de Santana, 17.932 foram empregadas e 18.476 desligadas ocasionando um saldo negativo de 547 pessoas entre admissões e demissões ainda no primeiro semestre de 2019. Além disso, há atualmente no município, 145 mil pessoas com carteira assinada na cidade, sendo que dessas 45-50 mil na ordem de serviços a partir de micro e pequenas empresas na sua maioria., seguidas do comércio com aproximadamente 30 mil pessoas e setor industrial com 25 mil pessoas. 

"Nos cargos de nível superior, na área de saúde, educação e engenharia, não possuem muita diferenças entre mulheres e homens, o mercado está dividido. Já no nível de escolaridade inferior, ainda existe um forte preconceito e machismo de só querer homem, eu concordo quando existe o fator de pegar peso, serviço braçal de força, mas nem sempre há necessidade", ressalta o diretor. 

Arlindo ainda conta que o comércio lidera as movimentações econômicas, seguido das áreas de serviço e indústria.  




Informações Miro Nascimento 

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