Facebook confirma integração entre WhatsApp, Instagram e Messenger

Para Mark Zuckerberg, a união dos serviços do Facebook oferecerá mais privacidade, segurança e conveniência

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Mark Zuckerberg recorreu à sua página no Facebook nesta quarta-feira (06) para tratar novamente dos planos da empresa para o futuro. Segundo ele, a companhia se tornará uma plataforma de mensagens e rede social “com foco em privacidade”.

O executivo afirmou que os serviços passarão a ser desenvolvidos com base em cinco pontos: interações privadas, criptografia, redução do tempo em que as publicações ficam disponíveis, proteção, armazenamento seguro de dados e interoperabilidade.

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O último ponto diz respeito à integração de WhatsApp, Instagram e Messenger. “Planejamos começar a tornar possível o envio de mensagens para seus contatos usando qualquer um de nossos serviços e, em seguida, estender essa interoperabilidade para o SMS também”, afirmou Zuckerberg.

A união dos serviços é discutida pelo Facebook ao menos desde janeiro, quando o New York Times publicou uma reportagem sobre os planos da empresa. Para Zuckerberg, a integração das plataformas oferecerá mais privacidade, segurança e conveniência.

A mudança permitiria enviar uma mensagem do WhatsApp para o Messenger, por exemplo, e faria com que os usuários não precisassem deixar de usar sua plataforma preferida. Além disso, seria possível dispensar o SMS, que não tem criptografia de ponta a ponta, em favor de um dos três serviços.

Zuckerberg afirmou que a companhia pretende ampliar a integração do SMS com seus serviços, como já acontece com o Messenger. No entanto, ainda existem dificuldades como a limitação da Apple para aplicativos que desejam ter acesso a mensagens de texto.

Privacidade é o futuro

Ainda em sua publicação, o CEO e fundador do Facebook afirmou que a privacidade é o caminho que muitos serviços devem tomar. Para ele, as plataformas que se concentrarem neste item serão ainda mais importantes do que as plataformas abertas de hoje.

Mark Zuckerberg

“A privacidade dá às pessoas a liberdade de serem elas mesmas e de se conectarem mais naturalmente”, disse Zuckerberg antes de lembrar que mensagens privadas, stories e grupos pequenos têm se tornado cada vez mais frequentes.

“Entendo que muitas pessoas não acham que o Facebook pode ou gostaria de construir esse tipo de plataforma focada em privacidade – porque, francamente, não temos atualmente uma reputação forte de construir serviços de proteção à privacidade”, afirmou.

“Mas temos mostrado repetidamente que podemos evoluir para construir os serviços que as pessoas realmente querem, inclusive em mensagens privadas e stories”. “Evolução”, porém, pode não ser a melhor palavra para descrever a situação do Facebook.

Prova disso são os discursos repetidos de Zuckerberg para tratar dos problemas da empresa. No início de 2018, a meta era consertar o Facebook. Em 2019, a promessa foi a mesma, mas o cenário é consideravelmente pior.

Informações do Tecnoblog

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