Novo estatuto do Fluminense de Feira é aprovado pelos conselheiros

De acordo com Jairo, o conselho conseguiu um quórum de 63 conselheiros

Foto: Joaquim Neto

Aconteceu na noite da última terça-feira (25), na Associação Comercial de Feira de Santana, a assembleia de votação do novo estatuto do Fluminense de Feira. O presidente do Conselho Deliberativo, Jairo Miranda, fala sobre o novo estatuto do Fluminense.

De acordo com Jairo, o conselho conseguiu um quórum de 63 conselheiros. “Foi uma assembleia bastante participativa e chegamos a um consenso, aprovando o novo estatuto. De agora em diante é tomar as providências e preparar o regimento interno do conselho, da diretoria e do conselho fiscal. Vamos caminhando, o conselho precisa caminhar. O nossos sócios conselheiros atenderam o nosso chamado e foi uma bela assembleia”, disse.

Os destaques para este novo estatuto no Fluminense são os ganhos maiores da participação do sócio torcedor. “Aquele que contribui com o clube, passa a participar de todas as assembleias, terá direito ao voto e a ser votado. Com isso, nós colocamos o clube numa situação de vanguarda dos grandes clubes brasileiros, que é uma tendência e uma exigência legal da legislação esportiva atual. O Fluminense que muita gente reclamava, agora passa a ser um clube aberto e todos os sócios terão direito a decidir seu destino e o seu caminhar. Acredito que isso foi um fator importante”, salientou.

Ainda de acordo com o presidente do Conselho Deliberativo, outro fator importante que foi decidido na assembleia, foi a redução do Conselho Deliberativo. “Tínhamos no estatuto anterior 300 membros e reduzimos para 50 membros eleitos e 10 suplentes, mais os sócios natos, chegamos a quase a 100 conselheiros atualmente, o que acreditamos ser um bom número. Além das atualizações que a legislação exige, que não temos como correr, atendendo aos critérios”, explicou.

Sobre a mesa diretiva, Jairo Miranda afirmou que será marcado esta semana uma mesa para discutir. “Estava na pauta desta assembleia, mas pela questão de existir muitas coisas a serem discutidas, tivemos que fazer uma abertura para uma sessão ordinária, onde estava o pessoal da diretoria independente, que fez justificar o relatório deles, com referência a representação as contas de 2017, que era uma coisa interessante a se discutir”, pontuou.

De acordo com o estatuto antigo, há de se convocar uma assembleia para a eleição do presidente, já que o cargo está vago com a saída de Zé Chico. “Nós estamos discutindo se há uma renuncia coletiva da mesa ou se faz uma eleição de um presidente do conselho. A reunião da mesa diretiva acontecerá talvez ainda esta semana e iremos discutir esse assunto com mais tranquilidade, juntamente com a diretoria executiva, sempre focando no melhor para o clube”.

Novo escudo do time

Ainda em entrevista, Jairo Miranda afirmou que o sentimento da assembleia e o sentimento de todos os torcedores, é que o escudo deva ser trocado. “Nós temos que apresentar á empresa ainda neste mês de novembro para a confecção dos uniformes que serão usados no Campeonato Baiano, nós temos um parceiro que tem nos ajudado bastante, onde abrimos uma lojinha. Acredito que não seria justo se houvesse uma mudança do escudo imediatamente, o que prejudicaria esse nosso parceiro”, declarou.

“O que ficou definido, é que estabelecemos um prazo de 180 dias, iremos criar uma comissão composta por sócios e conselheiros e que são da área de marketing e publicidade e propaganda, que irão definir um cronograma e um programa de como será feito esse novo escudo, se terá votação popular ou se será através de uma empresa e um profissional de design para fazer uma nova proposta, para que a partir daí este escudo seja aplicado no ano de 2020, porque no ano de 2019 nós já vamos entrar com o Campeonato Baiano e a série D, o que seria inconveniente esta mudança em meio a situação”, concluiu.

Com informações do repórter Joaquim Neto.


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