Professores mantêm estado de greve

A APLB Feira discursará hoje (3) na Câmara Municipal de Feira de Santana e na Secretaria Municipal de Educação, onde manifestará repúdio à pasta.

Os trabalhadores em educação da Rede Municipal decidiram na Assembleia realizada nesta terça-feira, 2, manter o estado de greve e reafirmar a posição de 60% para os trabalhadores em educação, ativos e aposentados, e os 40% devem ser destinados por Lei para a Educação. Com esses recursos muitas Escolas que se encontram em situação precária, melhorariam, bem como todo o Ensino Público Municipal, contudo, os recursos no valor de 248 milhões continuam parados nos cofres do Município, pela falta de avanço nas negociações por parte do Governo Municipal.

A categoria discutiu as mobilizações e os novos caminhos a serem seguidos nos próximos dias. A diretoria da APLB Feira, solicitou discursar no plenário da Câmara Municipal, durante a sessão desta quarta-feira, 3, e convoca toda a categoria, ativos e aposentados para estarem presentes, a fim de requerer o apoio dos vereadores da casa, na luta dos trabalhadores em educação em relação aos Precatórios do FUNDEF, e a pauta de reinvindicações da categoria que compreende a Alteração de carga horária de todos os professores que solicitaram, o Plano de Carreira Unificado e o Convênio com o IFBA do Profuncionário. 

Após o discurso na Câmara a categoria seguirá para a Secretaria Municipal de Educação, onde manifestará o repúdio a Secretária de Educação, Jayana Ribeiro, que demonstra de total despreparo como educadora para dirigir a pasta da educação neste município.

Decidiram também na Assembleia, que será marcada uma reunião com o Deputado Federal JHC, de Alagoas, Coordenador Nacional da Comissão de Fiscalização dos Recursos do Fundef, que defende 60% do FUNDEF para os trabalhadores em educação. Além disso, o nosso jurídico irá agendar reunião com a OAB de Feira de Santana,  para buscar apoio para a luta da nossa categoria. A APLB Feira irá convocar todos os trabalhadores para participar destes eventos deliberados em Assembleia.

Os trabalhadores em educação também decidiram que caso o prefeito Colbert Martins Filho não se posicione até o final deste ano sobre o pagamento dos recursos, sobre a reformulação do Plano de carreira e as reivindicações da categoria, o ano letivo de 2019 não será iniciado.

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