Educação: Ambiente escolar infantil favorece inclusão; Município levou acessibilidade à FLIFS

Ambiente da Educação Infantil favorece inclusão, diz ; Escola Municipal Nóide Cerqueira levou Língua Brasileira de Sinais à 11ª Feira do Livro

Ambiente da Educação Infantil favorece inclusão, diz professora

“O ambiente da Educação Infantil favorece a inclusão”. Quem garante é a professora Gabriela Andrade, que atua na Sala de Recursos do CMEI Eduarda França. A professora falou aos colegas durante o encontro de formação dirigida aos coordenadores pedagógicos e gestores dos Centros Municipais de Educação Infantil, realizada na quinta-feira, 27, na Secretaria Municipal de Educação. O encontro teve como temática principal “Desafios da Educação Especial na Educação Infantil”.

A formação abordou a importância de estar-se atento aos déficits de aprendizagem dos alunos, mesmo aqueles que ainda não estejam diagnosticados. “É necessário conhecer as necessidades e demandas destes alunos para que a inclusão seja cada dia mais expressiva nas escolas. O espaço da Educação Infantil é lúdico e naturalmente inclusivo, é preciso aproveitar isso”, declara a professora.

O próximo encontro formativo da Educação infantil será realizado no dia 25 de outubro e irá abordar Relações Etnico-raciais. 

Escola Municipal Nóide Cerqueira levou Língua Brasileira de Sinais à 11ª Feira do Livro

“Queremos estimular o respeito à diversidade, preparar nossas crianças para espalhar a mensagem da inclusão”. A afirmação partiu da professora Leiva Santana, diretora da Escola Municipal Dr. Nóide Cerqueira, do bairro Campo Limpo, durante o número musical “Linguagem em Libras”. A apresentação dos alunos do 3º ano aconteceu na 11ª Feira do Livro – Festival Cultural de Feira de Santana (Flifs), na quinta-feira, 27.

Segundo Leiva, o enfoque de valores éticos já integra a prática pedagógica da escola. Os alunos interpretaram uma música adaptada à Língua Brasileira de Sinais (Libras) pela primeira vez no dia das mães. O exercício da linguagem na escola surgiu a partir do trabalho desenvolvido pelo professor auxiliar Israel Menezes. “Eu assisti uma apresentação, gostei e resolvi fazer um curso para me especializar em Libras”, relata Israel.

A prática é inserida aos poucos no dia-a-dia dos alunos. “Em toda acolhida, estudamos algum pequeno aspecto da Língua de Sinais: números, saudações ou o alfabeto, por exemplo; e sempre damos ‘boa tarde’ em Libras”, explica o professor auxiliar. Nesta quarta-feira, 26 de setembro, foi comemorado o Dia Nacional do Surdo, segundo a Lei 11.796/2008.

O aluno João Vitor Santana conta que ficou emocionado durante a apresentação e que gosta muito da prática nas aulas. “Acho muito legal por que podemos ajudar várias pessoas; se a gente encontrar alguém com essa necessidade, podemos tentar ensinar a família dela para ajudar”, defende.

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