Feira ultrapassa meta de vacinação contra sarampo e poliomielite; não houve perda

Surto de sarampo tem assustado em todo o Brasil; Não houve perda de vacinas por "armazenamento inadequado" na rede municipal de saúde em Feira

Feira ultrapassa meta de vacinação contra sarampo e poliomielite 

Feira de Santana ultrapassou a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde ao vacinar 99,83% do público alvo contra a poliomielite e 97,01% referente ao sarampo. Com esses primeiros dados, lançados até esta segunda-feira, 03, o município fica à frente do índice estadual, que marca 86,36% e 85,86%.

“Nos empenhamos para alcançar o maior número de crianças possíveis. Isso é saúde pública e Feira de Santana tem esse compromisso de trabalhar na prevenção”, ressalta a secretária municipal de Saúde, Denise Lima Mascarenhas.

A campanha mobilizou a comunidade durante todo o mês de agosto e não será prorrogada devido ao alcance de mais de 95% do público alvo. Para alcançar bons resultados, os profissionais de saúde buscaram a conscientização de pais e responsáveis, através de palestras nas unidades de saúde, e intensificando a busca ativa das crianças por meio dos agentes comunitários de saúde.

Surto de sarampo tem assustado

Além disso, o município aderiu a dois dias “D” de vacinação, no objetivo de captar o público e promover a proteção contra ambas as doenças, que já eram consideradas erradicadas, mas nos últimos meses o surto de sarampo tem assustado algumas regiões do país.

“Lembramos que a tríplice viral e a pólio são vacinas de rotina, que devem ser administradas tanto na infância, quanto na idade adulta para aqueles que nunca foram vacinados”, ressalta.

Não houve perda de vacinas por "armazenamento inadequado" na rede municipal de saúde em Feira

A Secretaria de Saúde de Feira de Santana informa que não houve descarte de doses de vacinas, em unidades da rede municipal, em razão de “armazenamento inadequado” do produto. O esclarecimento está sendo prestado pela Prefeitura devido a divulgação, equivocada e em pleno domingo, da Secretaria Estadual de Saúde.

As 1.332 doses vacinais as quais se refere a Sesab, na verdade, foram encaminhadas para avaliação pela Secretaria Municipal de Saúde devido a problemas de variação de temperatura e oscilação da rede elétrica na área das respectivas unidades. O material foi recebido pela Divisão da Vigilância Epidemiológica do Estado - seguindo rigorosamente protocolo do Ministério da Saúde.

Essas situações ocorrem por deficiências na rede de energia elétrica em algumas comunidades, mas também pela ação de vândalos, que desligam ou quebram disjuntores, eventos registrados em boletins de ocorrência nos órgãos de segurança pública competentes.

A supervisão que resultou na suspeita sobre essas doses foi feita pela própria equipe municipal de referência técnica de Imunização da Atenção Básica  e não é situação recente – refere-se ao período de maio a agosto deste ano. 

Portanto, não é verdadeira a informação de  que a Vigilância Epidemiológica do Núcleo Regional Centro-Leste verificou “armazenamento inadequado em 190 salas de Vacinas”. Feira de Santana, aliás, possui apenas 115 salas, não sendo nenhuma destas notificadas até o momento. A sala de vacina do Hospital da Mulher, por exemplo, uma das citadas pela Sesab, até a presente data não recebeu visita do Núcleo Regional.  

Já na sala de vacina do Presídio Regional de Feira de Santana, órgão de administração estadual mencionado equivocadamente como de responsabilidade municipal, foram constatadas várias irregularidades pela equipe de supervisão Municipal, como condição inadequada de armazenamento e conservação, sendo a mesma interditada até a sua total regularização.

A campanha contra poliomielite em Feira de Santana atingiu a 99,83% da meta estabelecida, e 97,01 na vacinação contra o sarampo. A Secretaria de Saúde de Feira preza pelas boas práticas de vacinação, tendo profundo zelo pelas doses enviadas a esta cidade e realizando frequentemente capacitações técnicas para a atualização dos profissionais, seguindo normas e protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

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