ALELUIA, HABEMUS JUSTITIA

Foto: Divulga��o

​​Juízes de Feira voltaram ao trabalho. Despachos que noticiam o andamento das ações que abarrotam o sistema digital da comarca começam a ser publicados.

​Este advogado foi brindado com alguns; certas excelências, incomodadas com seu artigo neste blog sobre o estado cataléptico em que se encontrava a Justiça de Feira, resolveram retaliar o crítico.

​Mandaram seus competentes assessores sacudirem a poeira dos processos patrocinados por este advogado (ou ligarem seus computadores), a fim de se declararem “suspeitos por motivo de foro íntimo” a fim de não continuarem decidindo sobre eles. Retaliação ilegal e infantil...

​Ilegal porque a norma que prevê a suspeição do magistrado não foi posta no código para satisfazer capricho, ameaça, retaliação ou acertamento de contas de juiz com advogado. Ela se basta em situações especialíssimas, mesmo porque, no serviço público, o agente deve servir ao Estado e à cidadania e não pode dela (norma) se servir como instrumento de satisfação de instintos menores. Tal princípio deveria ser dogma para qualquer servidor público, mormente os mais qualificados, como são os dd. magistrados.

​Infantil porque o advogado é forjado para qualquer combate, na comarca e nos tribunais superiores. Seu senhor é o estatuto e a ética, e não se submete a outro poder, delegado ou não.

​Ao escrever o artigo 'os juízes, ah, os juízes' o advogado fez o mínimo: um chamamento ao dever de quem poderia estar minorando o sofrimento do povo, e não desesperando-o com permanente omissão na solução de seus conflitos. O crítico demonstrou o desejo de restaurar a dignidade da instituição em nossa cidade, para que não deixasse que sua reputação fosse incorporada a outras mazelas que vicejam nas manchetes nacionais.

​A alteração no comando do Tribunal de Justiça ano passado já foi um passo importante para restaurar a soberania da Justiça baiana, com um presidente sério, laborioso e competente. É importante que neste momento de restauração da dignidade da magistratura baiana, que os senhores juízes ajudem a sua direção, e distribua a boa justiça entre os feirenses, como já foi em tempos pretéritos. boa justiça entre os feirenses, como já foi em tempos pretéritos.

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